segunda-feira, 24 de maio de 2010

Who am I?


Eu sou aquilo que penso, aquilo que sinto, aquilo que valorizo. Sou os meus ideais, as minhas conquistas, as minhas derrotas. Sou aquilo pelo qual luto e acredito. Sou uma porta aberta que apenas deixa entrar quem eu quero. Sou a alegria e a tristeza. Sou a escrita que manifesta os meus pensamentos e a música que desperta os meus sentidos. Sou como a brisa, de espírito livre e leve. Sou a simplicidade das coisas que vejo e toco. Sou as palavras que transmito e a imaginação que me transporta para onde quero. Sou o pecado do orgulho e a virtude do perdão. Sou a força e a persistência que ultrapassa os obstáculos. Sou a felicidade presente nas pequenas coisas. Sou a oposição do preconceito e do racismo. Sou o sonho e a esperança de algo melhor.

Sou a mente que guarda o conhecimento e o corpo movido pela alma. Sou a racionalidade do pensamento e a transparência das emoções.

Sou um livro por concluir, um tanto incerto, talvez, mas no fundo do meu ser sei que não sou o que escuto ou o que vejo lá fora, mas sim o que a consciência me dita.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Life

A vida é feita de ciclos que por norma têm que ser iniciados e terminados. Ao longo desta caminhada, umas mais longas, outras mais breves, temos pela frente encontros e desencontros, vitórias e derrotas, situações agradáveis e desagradáveis, e principalmente várias mudanças. A mudança, aquela palavra que muita gente teme, pelo simples facto de causar uma certa insegurança e também pela incerteza que traz com ela, pois nem sempre sabemos se a mudança poderá ser positiva, mas pior que isso é deixarmo-nos invadir pelo medo que ela nos provoca e não termos a coragem de arriscar. Sem corrermos o risco nunca saberemos se valeria a pena, é mais fácil enfrentarmos uma certeza que nos possa deixar destroçados, do que viver na incerteza e pensar na possibilidade de determinada coisa.

A vida é isto, por vezes não temos só um caminho para seguir, muitas vezes encontramo-nos numa encruzilhada que nos tentará ou obrigará a fazer uma escolha. Nós somos fruto daquilo que construímos, mas também do que nos transmitiram, mas cabe a cada um tomar as suas próprias decisões. E é por isso que levamos uma vida inteira a filosofar e a questionar tudo e mais alguma coisa, ou então vivemos num sonho devido ao medo de encarar a realidade.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Coimbra!...

Coimbra!...

É Sempre Saudade

Nas margens do rio Mondego,
Coimbra nasceu um dia,
Para ser dos estudantes,
A mais nobre academia.

Os estudantes que passam,
Pela douta universidade,
Levam consigo o saber,
Deixam em troca a saudade.

Saudade que lá ficou,
Duma tricana bonita,
E à sua capa juntou,
Por cada amor uma fita.

E queimam à despedida,
As fitas por tradição,
Num gesto de adeus…mas levam
Coimbra no coração !…

Autor Desconhecido

terça-feira, 4 de maio de 2010

Uma eterna saudade

Trago comigo muitas lembranças que, por vezes, me provocam um enorme vazio e me trazem muitas saudades. Sim, saudades, a palavra que nós portugueses usamos com frequência, e por isso faz de nós este povo tão nostálgico.

Aproxima-se a Queima das Fitas e com ela vem a enorme vontade de recuar no tempo, era bom se fosse possível, mas como não é, restam as recordações, as boas recordações do tempo de estudante. Ainda nem fez um ano, mas custa tanto como se já tivesse passado uns dois anos ou mais. Coimbra, a melhor cidade para se estudar, para viver e sentir o espírito académico.

O traçar da capa pelos padrinhos na primeira Queima, ouvir a serenata que não me fez sentir nada de especial, e a reviravolta no último ano, ouvir e sentir cada palavra e cada acorde, ao ponto das lágrimas escorrerem pelo rosto. O ter que partir e não querer, mas saber que tinha que ser, que ali terminava uma das etapas mais importantes da minha vida.

Tenho saudades das noitadas passadas em minha casa e de amigos também, das jantaradas, nas parvoíces ditas. Atravessar a ponte sobre o Mondego em direcção ao recinto, às vezes trajada, com os pés a doerem, do frio e dos saltos altos a que não estava acostumada. Saudades das saídas de Terça e Quinta Feira à noite, dos convívios das faculdades, das bebedeiras, dos colegas e amigos. Saudades de vestir o traje, de praxar, dos jantares de curso. Agora são apenas boas recordações que guardo com carinho, por isso digo, para sempre Coimbra.