quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Auto disciplina






Há já algum tempo que tenho que lutar contra a falta de auto-disciplina, normalmente todos aqueles aspectos que considero aborrecidos são sempre deixados para a última da hora como se costuma dizer. Há sempre qualquer coisa que coloco como prioridade e deixo o importante para trás, por falta de vontade, por preguiça, etc. Sempre fui um pouco assim, mas mal ou bem tinha controlo sobre a situação, o que não tem acontecido ultimamente.
No início desta semana resolvi que tinha que mudar a minha atitude, porque embora o meu corpo não se mexesse para fazer certas coisas, a minha consciência estava sempre alerta. Além disso, com o tempo livre que tenho é um desperdício de qualidade de vida não o aproveitar, por isso esta semana comecei a estudar a sério o código, aproveitei para aliar um pouco de exercício físico ao exercício mental, uma vez que me predispus a ir de bicicleta até à escola, ou seja, juntei o útil ao agradável. 
Espero que esta fase seja para continuar, e que consiga ser mais auto-disciplinada.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Costa da Caparica



No passado dia 19 de Janeiro fui visitar a Costa da Caparica, embora tenha vivido relativamente perto nunca tinha feito um esforço para ir até lá. Gostei, e espero voltar lá quando fizer mais calor.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Preguiça


Dizem que a preguiça é um dos sete pecados mortais, e algum tempo que ela me persegue e parece que veio para ficar, e o pior é que pouco tenho feito para combate-la.
Normalmente costumo projectar algumas ideias na minha cabeça para fazer no dia a dia, mas quando chega o momento a preguiça está lá para me impedir.
Já pensei em sair de casa para fazer um pouco de exercício, mas na hora exacta o meu cérebro enche-se de desculpas e esses planos são adiados. Já pensei em ir para a escola de condução assistir às aulas de código ou até mesmo fazer testes, uma vez que em casa é mais complicado estudar, mas no momento exacto a preguiça volta a fazer das suas.
Quando era mais nova tinha mais motivação e energia para fazer as coisas, raramente estava em casa, hoje em dia estou tão caseira que até assusta. Rendi-me à preguiça. No entanto a minha consciência é bastante chata, e quase sempre me alerta para o meu comportamento, o problema é que a preguiça é mais forte que ela.
Espero que seja apenas uma fase, uma fase de Inverno, pois nunca fui tão preguiçosa como sou agora...

sábado, 7 de janeiro de 2012

Que futuro?

Às vezes certos pensamentos e questões têm o poder de nos tirar o sono, o que por vezes parece estar adormecido na nossa mente vem ao de cima quando menos esperamos. Em tempos consegui ter uma visão mais optimista em relação ao futuro, hoje em dia não posso dizer o mesmo. A cada dia que passa me preocupa mais.
Quando era pequena os meus pais diziam-me "Estuda para seres alguém na vida!", a mítica frase que todos nós conhecemos. Em tempos acreditei nisso, e por isso segui o conselho e tentei encontrar uma profissão que gostasse para assim me dedicar a ela.
Ao contrário de algumas pessoas o mundo da escola sempre me fascinou um pouco, embora sentisse a mesma preguiça que todos sentem quando temos que cumprir obrigações, talvez por ser uma obrigação. Todos os meus objectivos de carreira passavam pelos estudos, querendo mesmo chegar à fase do doutoramento. Neste momento ainda penso nisso, a diferença é que há uns anos atrás acreditava que isso era uma oportunidade de progredir na carreira, hoje em dia considero-me um pouco descrente nesse aspecto.
Já tive mais garra e vontade em lutar por aquilo que quero, o problema é que se não surgem oportunidades a chama vai se apagando, e quando damos conta não acreditamos na possibilidade de um futuro promissor. Há uns dias atrás li um artigo de um jornalista que falava sobre isso, dos licenciados terem que trabalhar de borla em busca de um sonho, de uma oportunidade, e cuja valorização não existe. É triste e desgastante, e mais cedo ou mais tarde acabamos por desistir e nos render a algum emprego que nos ajude a sobreviver.
Por vezes a esperança volta a bater à porta e as nuvens que pairam sobre nós desaparecem, e por breves instantes voltamos a acreditar que é possível, possibilidade essa que se desvanece num piscar de olhos depois de mais uma resposta negativa. Quem acredita lutará sempre, nem que seja por uma nova possibilidade, por uma nova opção, mas, e se não acreditam em nós? Onde irá parar esta geração que está desprotegida de tudo? Por vezes ainda acredito que é só uma fase, e que depois da tempestade virá a bonança. Mas também tenho outro receio, se agora somos novos e inexperientes, o que acontecerá quando formos mais velhos e inexperientes na mesma? Não é nada mais nada menos que um ciclo vicioso, em que o futuro da nossa geração é uma incógnita...